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A pele é o maior órgão do corpo e delimita nossa unidade espacial ao mesmo tempo que estabelece nosso limite com o meio. Os poros são as zonas de contato, canais de passagem, estabelecem a fronteira do corpo. Pensar o corpo em sua porosidade é pensar seu posicionamento no espaço, sua expressão na relação com outros corpos, com o ambiente que o afeta, sua vitalidade e seus modos de impregnação, seu estado de presença. A qualidade da nossa expressão está sempre num embate entre nossa organização interna (motilidade) e nossa relação com a pressão externa produzida pelo meio em que nos encontramos a cada acontecimento de nossa existência. Para além de um dentro e um fora, é preciso reconhecer-se como uma unidade com permeabilidade, comunicação e troca constantes com os outros corpos. A nossa busca é entender como a subjetividade (imaginário de representações, modos de vida e identidades construídas socialmente) nos habita e dá forma à plasticidade do corpo, e deste modo, exercer um domínio sensível sobre a plasticidade do corpo que se faz presente diante dos processos subjetivos que se produzem nos acontecimentos.

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